No regaço da lagoa existe um ilhéu
com o agitar da ladainha ao vento suão
voam aves brancas pela memória do céu
amansando águas num arrepio de mão
Pela força do arroz crescem novenas
e quando chega à lagoa o barqueiro
as moças destas terras morenas
voam pelas dunas num feitiço matreiro
Na vida tudo passa nada fica
pela lagoa tudo voa e edifica
como se fosse este amor o primeiro.
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