quarta-feira, 22 de abril de 2015

Café Poema - 25 de Abril e a Liberdade Poética






Amigos,

Aqui chegados e eis o convite para mais um Café Poema.

Vamos falar da liberdade poética e da liberdade que o dia em si comemora.
A poesia livre, sem convenção obrigatória, nem acordo prévio ou arbitrário;
O poema acontece antes e depois de existir momento.

Sejam bem-vindos.




sábado, 18 de abril de 2015

BioMelides: Cogumelos & Fraldas





Os cogumelos que crescem nos troncos das árvores são agentes decompositores por excelência, uma vez que aceleram os processos químicos em torno da madeira morta catalisando o processo de decomposição. Estes cogumelos alimentam-se de celulose e estabelecem relações de mutualismo e de predação com a própria árvore. Mas atenção, o facto de crescerem nos troncos não lhes dá nenhum de certificado de qualidade alimentar – também aqui existem espécies venenosas. 

Uma curiosidade: 

Foi descoberto recentemente pela Universidade Metropolitana da Cidade do México, que os cogumelos-ostra (Pleurotus ostreatus), por se alimentarem de celulose, reduzem o tempo de decomposição das fraldas descartáveis para quatro meses. Se atendermos ao facto que uma fralda pode demorar séculos a decompor-se, estamos perante uma excelente notícia para o ambiente



quarta-feira, 8 de abril de 2015

Quinta do Lago



ao final da tarde, ainda se ouvem grilos e garças em cantos de luz,
tantas foram as penas e as escamas de um dia percorrido na palma da mão,
de máquina fotográfica em punho, músculo de disparo rápido, cantil de água e fruto,
das aves que vimos fica o espírito da memória e das que sonhámos - um outro dia talvez,
pois diz-se esperança quando a espera não desgasta o sorriso inicial.

já no regresso ao corpo da casa,
o céu estende-se em bandeiras vitoriosas e brilham-nos os olhos sem palavras
quando as sombras se agigantam em árvores de um amanhã prometido,
temos todas as horas do relógio que ainda falta ao tempo para voar.



terça-feira, 7 de abril de 2015

BioMelides: O cuco-rabilongo (Clamator glandarius)





Este é um cuco que não faz “cu-cu”.
O cuco-rabilongo (Clamator glandarius) é uma espécie estival nidificante. Esta ave de cauda longa e poupa tímida visita o nosso país predominantemente no mês de Março.




Durante alguns meses leva a cabo um acto de parasitismo ao substituir os ovos dos ninhos das gralhas, pegas e gaios pelos seus, encarregando assim, os incautos hospedeiros de cuidar da sua descendência. Às vezes este cuco sai dos relógios de madeira para nos avisar das histórias intemporais da natureza.






Não era preciso tanto

Não era preciso tanto sofrimento, tamanha dor ou insondável medo, para acreditar em Deus, e nos seus caminhos indecifráveis. veredas inscrit...