como se descarrilassem comboios,
afundassem cacilheiros,
desnorteassem aeroportos inteiros,
assim morremos um pouco mais,
neste horto de números anónimos,
que deixa enlutado um país,
ajoelhado,
a chorar a perda dos seus filhos,
para um mal,
que grassa entre o intervalo dos aerossóis e o contacto,
num ceifar de vidas constante.
depois de me apagar,
espero pelo retorno da mensagem que a ave difundiu,
entre a antena e vasto cinzento diário.