sexta-feira, 30 de novembro de 2012

4 Estações sobre Monsanto: Estrelinha-real (Regulus ignicapilla)



Em repouso esta pequena ave pode atingir os 400 batimentos cardíacos por minuto. 
Pesa aproximadamente 5 gramas e alimenta-se de insectos. A sua esperança média de vida é de 4 anos. Este é o cartão de visita da fascinante Estrelinha-real: uma das aves mais pequenas e belas da nossa avifauna. É extremamente irrequieta, dá preferência à copa das árvores e às zonas de sombra acentuada; pelo que não é tarefa fácil fotografar os seus comportamentos.


Em Agosto, às primeiras horas dos dias de intensa canícula, a Estrelinha-real veio tomar o seu banho, escondida pela vegetação cerrada, numa discreta linha de água. 



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Reacções ao Workshop 4 Estações sobre Monsanto


Como gosto de sentir a chuva a lavar os verbos antigos e as bocas semicerradas por despertar.

Num dia em que chovia o que Deus mandava assistimos a mais um Workshop 4 Estações sobre Monsanto.
Os amigos estiveram presente. Os amigos são assim, amigos, mesmo quando estão ausentes, mas não foi o caso. Estes Amigos da Poesia são actos e palavra. Aqui fica o meu bem haja e sentido Obrigado.

Podem ver a reportagem de Carlos Peres Feio aqui tal como fotos do próprio e de Ana Freitas sobre o Workshop.

















domingo, 25 de novembro de 2012

Ideia brilhante






de ar tristonho,
com esse pijama de pêlo roçado e essas pantufas de lobo mau amestrado
não vais assaltar nenhum banco ou filão tampouco curva ou coração;
por outras palavras: não vais a nenhum lado.
mas não tenhas medo de ser a estrofe melódica mais imperfeita e mais anedótica que alguma vez ousaste escarrar,
isto porque dentro de uma só ideia existem ordens de guerreiros que nos fazem avançar
são exércitos tão secretos quanto inteiros que nos impelem a persistir.
nem que para isso tenhamos que mentir
para que sem demoras avancemos no objectivo inconfessável do peso das horas
e dentro de uma só voz existem tantas outras almas, como nós,
tão fracas e tão sós,
quando nos dizem de cara chapada que amanhã é outro dia
na esperança esfarrapada de uma ideia brilhante qualquer
afinal existem lobos maus desempregados noutro lugar.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dia da Floresta Autóctone



"Venha conhecer o Parque Florestal de Monsanto!" este é o mote e também o convite.

A CML e a Divisão de Gestão e Manutenção do Parque Florestal de Monsanto vão comemorar dia 23 e 24 de Novembro - O Dia Internacional da Floresta Autóctone. Para tal, irá ter lugar no parque florestal muitas e boas iniciativas, das quais destaco:

Dia 23 pelas 17:00

Tertúlia: "Conversas sobre Monsanto". Com vários convidados das mais variadas áreas, uma conversa multidisciplinar onde irei participar como fotógrafo de natureza.



Dia 24 pelas 10:00

Workshop 4 Estações sobre Monsanto: vou relatar as experiências fotográficas vividas quando fotografava e filmava no parque florestal. De igual forma, irá ser exibido o documentário 4 Estações sobre Monsanto, seguindo-se uma visita guiada ao Espaço Biodiversidade para demonstração técnica. 





Entrada livre e desde já estão convidados!


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Café Poema - A Zeca Afonso um poema colectivo


Assim foi o Café Poema onde se ouviu e declamou Zeca Afonso. Desde já agradeço a participação e dedicação de todos aqueles que compareceram para mais esta conversa de café em torno da poesia e dos poetas. Posto isto, aqui fica o nosso (vosso) poema colectivo.



Até Sempre.

As canções de intervenção que despertaram uma nação para a liberdade do cravo
A voz da saudade que percorre o céu estrelado onde o teu nome brilhará para sempre
Cantares de Maio, só pode ser global, de qualquer época
Amigo maior que o pensamento Alma maior que os poetas
Canções intemporais, a voz do fado de Coimbra e de um País suspenso pelos grilhões da tinta azul
Zeca fazes falta ainda por seres sempre
Zeca o símbolo da Liberdade
Zeca, saberemos todos que a Aurora que sonhaste despontou quando em cada rosto um amigo, um companheiro
Espírito livre
E a Liberdade pá?
A voz, os ritmos e a alma do Zeca conduziram-nos à idade da esperança
Enormemente e incessantemente
Continuamos todos a ser índios.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Café Poema - 09|11 - Zeca Afonso e a Poesia


Quando passam 25 anos sobre o desaparecimento de Zeca Afonso, o Café Poema vai recordar as suas canções eternas em forma de um poema de sempre.

Aparece e traz outro amigo também...

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Doçura ou travessura ou...simplesmente estupidez?


Sempre ouvi dizer que uma menina deve ser educada, não dizer palavrões e não deve fazer "travessuras". Bem, isto só é válido se não for o 1 de Novembro e se a menina não tiver mais do que 18 anos senão esqueçam tudo o resto.

Estava descansado em casa quando tocaram à campainha. Inicialmente pareceram-me ser crianças que andavam a brincar ao Pão-por-Deus, só que do outro lado da parede escondia-se uma terrível verdade. Quando a minha mãe abriu a porta, imbuída do espírito de Todos-os-Santos, com rebuçados e castanhas nos bolsos, duas meninas pretinhas e grandotas, na casa dos dezoito, apresentaram-se ao que  vinham e sorriram. A minha mãe estranhou a tamanho das pseudo-crianças exclamando "mas vocês já não tem idade para andar a brincar ao Pão-por-Deus!" as meninas nada disseram e quando a porta se fechou, despejaram um quilo de arroz e uma embalagem de esparguete no tapete exterior da casa, desaparecendo nas ruas a rir e a tocar nas campainhas como se não houvesse amanhã.



Bem, este arroz (agulha) e esta esparguete (milanesa) foram possivelmente oferecidos às meninas por alguém que na sua boa-fé não tendo rebuçados para dar, ofereceu o que tinha, e sabe Deus....
E estas fedelhas cobardes fazem isto? Enfim... assim anda a fome de princípios a comer Portugal!






Não era preciso tanto

Não era preciso tanto sofrimento, tamanha dor ou insondável medo, para acreditar em Deus, e nos seus caminhos indecifráveis. veredas inscrit...