Ao terceiro mês
continuo a abrir a boca
sem que se oiça qualquer sibilo
no caminho do teu nome.
de todas as palavras que desconheço,
haverá uma que vou reaprender
quando te ouvir perguntar:
como correu o teu dia?
até lá, os farrapos feitos de farpas
enrolam-se aos pés,
mas tu não me deixas cair
no abismo diário do invisível.

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