Os meus e os teus olhos parados,
dentro deles encontramos histórias,
postais de instantes cúmplices,
rotinas e desafios da nossa unidade.
A tua tez macia pede os meus dedos,
conto-te como a vida se derrete lá fora,
mordo todas as lágrimas que te querem ver,
e levo-te à boca mais uma colher com sopa,
Tu dizes: vai à tua vida! Eu desafio-te: até amanhã!
repito: amanhã depois do trabalho, venho cá!
porque não sei por a máquina de lavar a alma a trabalhar.
e penso: também não sei ser filho sem ti.
porque a máquina de lavar a alma
não tem garantia, manual de instruções,
nem reparação, não penses comprar outra!
os seus ciclos alimentam-se de nós.
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