sábado, 20 de junho de 2015

Jardins intemporais





Lembro-me da maneira carinhosa com que sorrias com os olhos,
a força das mãos dos teus jardins intemporais,
a calvície que te fazia sempre jovem, 
o cigarro povocador a pender no canto do lábio,
ao desafio em palavras cheias de amanhã;
enquanto recordava os caminhos destas memórias,
um passarinho cantava no topo do cedro mais alto

e nós chorávamos o silêncio que demora a percorrer o caminho de sempre.



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