domingo, 23 de outubro de 2022

maturar doce veneno

 





De soslaio irrompeu o riso da serpente 

torso verde e escamas de terra,

a dor no pé - fino agulhar do dente,

ela sorriu sem sorrir na paz que há na guerra.


recordo o dia em que cai no seu encanto,

escorregadia foi a queda depois do amor, 

anos a um canto, sangro ainda o veneno,

de um adeus fêmea.


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