domingo, 7 de agosto de 2022

mundo 0-1

 

quando morre um poeta

a guerra engalana-se faustosa,

a fome veste-se de ganância,

a solidão despe-se órfã de página. 


quando morre uma criança

as árvores abraçam os céus com raízes,

as flores precipitam-se no lume perfumado 

a tua boca chora para sempre 


um novo mundo perdido.




Homenagem à criança que faleceu durante  o rali vinho da Madeira. e para a Poeta Ana Luísa Amaral.







Sem comentários:

Enviar um comentário

A batalha do cuco

Ar e vento já é meio sustento" Para desanuviar a cabeça destes tempos complicados, aceitei o convite do meu amigo José Frade para ir fo...