quando morre um poeta
a guerra engalana-se faustosa,
a fome veste-se de ganância,
a solidão despe-se órfã de página.
quando morre uma criança
as árvores abraçam os céus com raízes,
as flores precipitam-se no lume perfumado
a tua boca chora para sempre
um novo mundo perdido.
Homenagem à criança que faleceu durante o rali vinho da Madeira. e para a Poeta Ana Luísa Amaral.
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