Com o desmanchar do sol no espelho da lagoa de Melides, as aves reservam o ilhéu para dormitório. Enquanto os humanos, ao longe, observam o rumo da natureza inscrita numa réstia de luz. Para quem não tem asas, a distância entre margens é subtraída pelo brilho das mãos. Os olhos tentam tocar no esvoaçar do horizonte mas apenas desenham esboços de espanto breve. Oiço dizer que enquanto este quadro durar, a paz branca não reconhecerá fronteiras. Todos fugimos de alguma coisa.
domingo, 27 de setembro de 2015
Refúgio
Com o desmanchar do sol no espelho da lagoa de Melides, as aves reservam o ilhéu para dormitório. Enquanto os humanos, ao longe, observam o rumo da natureza inscrita numa réstia de luz. Para quem não tem asas, a distância entre margens é subtraída pelo brilho das mãos. Os olhos tentam tocar no esvoaçar do horizonte mas apenas desenham esboços de espanto breve. Oiço dizer que enquanto este quadro durar, a paz branca não reconhecerá fronteiras. Todos fugimos de alguma coisa.
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