Um sonho deixou de ser sonho
e nasce feito mas com tanto por fazer.
com todas as perfeitas imperfeições,
daquilo que se faz e desfaz
por bem querer.
nunca completo, há sempre
casas com vento dentro,
janelas de mar por amansar.
e sangue em terra por cicatrizar.
que seja por alento que nunca me deito
com este corpo enxuto e amarrotado,
em pulso morto por desenquietar.
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