na tua sala repousa
uma asa caída de todos nós,
já a janela virada a norte,
espera que te voltes a debruçar
em busca das escamas de sol.
a corrente de ar matinal
anima as fotografias insolúveis
ao pó do tempo;
esta sala de luz forte em tijoleira vermelha,
foi o altar da mulher que ainda te ama,
ao lavar-te os pés, fizesse fé ou falta.
por esta dimensão...
escasseiam manhãs simples,
em que as sopas de café
abriam o apetite
da porta da rua...
roda viva.
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