os livros que empresto quase nunca voltam,
se regressam, são outra coisa qualquer,
entre a fruto ácido e a lâmina por afiar,
outros, ficam-se pelo alvéolo do novo dono.
gostava de me emprestar a outras mãos,
a outros olhos, e se regressa-se, seria outro átomo,
diferente deste poema boomerang que atiro para longe,
na esperança de não voltar ao mesmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário