que passaram voláteis sobre o céu das expectativas,
em bandos desordeiros de desejos sincronizados;
muitos não chegaram ao seu destino, ficando a meio caminho,
entre a rebentação das nuvens e a terra ferida.
outros houve, que floriram nas mãos dos sonhadores
e fizeram-nos cantar sem saber porque sorrir,
sangraram a lágrima e temperaram o músculo do afecto.
e porque as nuvens não sabem andar sozinhas
um a um, largámos esses dias,
tão felizes daqueles que nos deixaram voar.
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