Caminhei pela cidadela onde as paredes serviram de projecção aos miúdos desta Europa para contarem uma história do mar e coragem, em tudo superior aos adultos de mão mandante que nos desgovernam. Nos jardins uma alma de luz verde-azul dava fala às árvores, enquanto no lago a água vermelha evidenciava os patos-reais no seu trono aquático. A relva era iluminada em substância óptica por regadores coloridos. Os carros tinham plantas de luz no seu interior em namoro secreto de habitáculo apertado. Depois de muito caminhar por veredas de luz e histórias fantásticas, custou-me voltar à monótona realidade nem sempre iluminada pela ficção.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Lumina - Festival de Luz - Cascais 2013
Naquela noite, quando cheguei à vila de Cascais, tinha a receber-me um rosto gigante com uma expressão feliz. Nas ruas estavam pendurados pequenos barquinhos de papel com votos de muita saúde e outras saudades. Havia tantas pessoas que às vezes julguei faltar-me o chão. Na baía assisti a uma peça de teatro com actores-lâmpada que se gladiavam numa dança asiática, ao mesmo tempo que os putos da noite dançavam aos pés da luz que caía serena. Na praia um iglu alaranjado convidava as sombras a soltarem-se do corpo para espreitarem a estranha estrutura. De tanta curiosidade, a minha sombra insistia em encontrar uma entrada naquele abrigo; e para a demover não foi tarefa fácil.
Caminhei pela cidadela onde as paredes serviram de projecção aos miúdos desta Europa para contarem uma história do mar e coragem, em tudo superior aos adultos de mão mandante que nos desgovernam. Nos jardins uma alma de luz verde-azul dava fala às árvores, enquanto no lago a água vermelha evidenciava os patos-reais no seu trono aquático. A relva era iluminada em substância óptica por regadores coloridos. Os carros tinham plantas de luz no seu interior em namoro secreto de habitáculo apertado. Depois de muito caminhar por veredas de luz e histórias fantásticas, custou-me voltar à monótona realidade nem sempre iluminada pela ficção.
Caminhei pela cidadela onde as paredes serviram de projecção aos miúdos desta Europa para contarem uma história do mar e coragem, em tudo superior aos adultos de mão mandante que nos desgovernam. Nos jardins uma alma de luz verde-azul dava fala às árvores, enquanto no lago a água vermelha evidenciava os patos-reais no seu trono aquático. A relva era iluminada em substância óptica por regadores coloridos. Os carros tinham plantas de luz no seu interior em namoro secreto de habitáculo apertado. Depois de muito caminhar por veredas de luz e histórias fantásticas, custou-me voltar à monótona realidade nem sempre iluminada pela ficção.
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