terça-feira, 24 de setembro de 2013

Até sempre António Ramos Rosa!



Porque a voz dos Poetas enumera silêncios feitos de granito muro e sombra;
dentro do amplexo selvagem das casas e no aconchego vegetal dos sentidos
tudo é tão pouco quando somos escrita em sangue,
músculo tardio e voraz.
queremos sempre mais e mais,
muito para além do tempo e dos vestígios das palavras,
depois, no brilho das constelações se faz simples pulsar,
onde a fala da tua poesia ecoará pelas cidades da memória.

Até sempre António Ramos Rosa!






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