Mas para mim, quem realmente encantou (admito, tão modesta como tendenciosa opinião masculina) foi a menina Teri Gender Bender (animal de palco, de tantas caras e vozes quanto o diabo e o anjo permite) assim foi a vocalista dos Le Butcherettes, banda que abriu a noite e fechou os olhos da mesma.
O experimentalismo, a revolta e a paixão, do trio aqueceram os ânimos. Talvez deixe cair o estereótipo punk e prefira a força de 3 almas num palco que foi pequeno para tanta energia e talento.
Cedric Bixler-Zavala, excelente vocalista; desculpem-me os fãs tamanha comparação, mas este senhor fez-me lembrar, (salvaguardando as devidas distâncias da farta carapinha e com toda a carga simbólica e respeito) o Grande Herman José com o seu Serafim Saudade nas suas energéticas coreografias dos finais dos anos 80.
De resto, passou-se uma boa noite sem direito àquela repetição dos previsíveis "encore", e ainda bem... confesso que já me doía a imaginação.
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