Da chaise-longue despida de corpo na Ericeira
ela lembrou-se daqueles dias espreguiçados numa folha de calor:
dos cafés frios, dos gelados mornos, dos bolinhos da pastelaria matinal,
das correrias ao fim da tarde, dos sorrisos de nata queimados em juras,
da língua salgada da praia e dos corpos derretidos na falésia;
e de tudo o resto marginal que foi promessa breve
que não almejou ser desejo apenas queda da pele transparente.
Antes de fechar a porta das águas furtadas, poiso de férias,
ela enrolou o rosto num incógnito e multicolor turbante,
pegou nas malas cheias dos segredos que as saudades calam
e por fim, certificou-se que perdia a chave no local do costume.
sábado, 1 de outubro de 2011
Abelharuco
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