quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Guarda-rios




Para Carlos Rio:

Dizem que naquele dia roubaram o sol;
a chuva era uma sílaba que se desejava de rápido sabor
do rio até às nuvens estendia-se uma escadaria de degraus infinitos,
quando uma flecha de azul celeste cruzou o estuário das almas,
e da infértil terra de cemitério nasceram flores
que ainda hoje voam.

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