faz renascer pequenas luzes das casas
que agora acordam no pulsar citadino dos faróis solares
de onde descem Homens-fábrica pelos
degraus de Setembro
ordeiros, em espiral de rotina e esquecimento,
no caminho para os túneis pontapeiam folhas mortas dos cadernos de verão,
sem um sorriso que os convença que tudo muda de pele.
E quando os melros se vestem de aves primordiais,
já o grito das folhas despe o movimento das árvores
fazendo-me lembrar que ainda foste
outono
há tão pouco tempo uma praia de tantos lumes.
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