Este é o vosso poema colectivo escrito numa mesa de café ao mesmo tempo que o luar brindava às coisas de cá de baixo.
Desde já agradeço a colaboração e empenho de todos aqueles que fizeram acontecer esta tertúlia saudavelmente lunática.
---
Eu queria ter uns sapatos com asas nos saltos para subir ao céu, não para lá ficar, antes para pedir ao céu que tem tantas estrelas, entre as quais a mais bonita, para oferecer à minha Mãe.
Nasce a noite, entre o breve sussurrar da lua ocupando a paisagem, no refúgio de um beijo.
Solto as palavras na tua face nua, são lágrimas adormecidas, enquanto o luar respira entre a vigília dos sonhos.
Quando és lua sorrateira e matreira brilhas e iluminas os amados, singela e solitária, a tristeza alheia envolves.
Oh Lua... minha feiticeira iluminas tudo e todos que estão à nossa beira.
Olhos postos no céu, sempre uma luz crua, vejo-te em toda a parte, tenho-te... na Lua!
Lua onde páras? quero dormir com o teu afago.
Não houve em tempos uma raposa que caiu a um poço à procura de um queijo, era a lua reflectida.
Por acaso até achei bem até ter aparecido a lua.
Olá lua, pareces uma bola de futebol, fazes-me lembrar o jogo que perdi...
Oh Luar da meia noite, alumia cá por baixo, eu perdi o meu amor às escuras e não o acho.
No eixo do teu colo embalo as noites que migram em pó de prata numa máscara de timidez e outros dias.
---
Escrito a 27 de Maio, pelos Amigos Poetas deste Café Poema.
Saúde!
Olá Sérgio!
ResponderEliminarObrigado pela "Lua Colectiva" que nasceu no ultimo CAFÉ POEMA.
Eu também agradeço, porque a minha participação foi o catalizador que deu o ultimo empurrão para concretizar a intenção de blogar as coisas que tenho escrito para as outras participações em tertulias de poesiaem que tenho dito umas coisas que escrevo para as ocasiões.
Também quero agradecer a oportunidade de conhecer o "Universo MACRO"
O blog está em http://palavrascomocerejas.blogspot.com/
Continuação de bom trabalho
Eduardo MArtins
Obrigado pelas palavras e pela poesia. Abraço
ResponderEliminar