mas por instantes fracionados numa dimensão paralela
habitei outro lugar e não me apetecia nada voltar
nem a teoria das cordas ou dos multiversos me valeram
de resto, fechar os olhos nem sempre foi um bom refugio.
de copo na mão o espírito do vinho ecoou na ronquidão da alma
numa canção que repetia o refrão "eu tenho medo de toda a gente"
depois de se escreverem canções de raiva e amor (vai dar tudo ao mesmo)
uma hora não chegou para beber uma lágrima de ressaca
pior foi regressar mas sempre foi assim.
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