sábado, 5 de outubro de 2019
sete degraus
nas paredes do sótão oiço infra-ruídos,
negações de oratório desumanas vibrações,
passos desconcertantes, calúnias irritantes,
saltos demoníacos tamanhas provocações.
num tremor irascível crescente viscoso,
seja noite ou dia a amanhada besta arranha
e os grilhões deslizam pelo soalho bolorento,
assim o demónio de trazer por casa vive sorridente.
as tábuas gastas vergam-se ao peso do imundo ruído,
não… não ouso subir os sete degraus das escadas de pinho podre,
com a chave enferrujada abrir a fechadura da portinhola carcomida,
assim será 3 voltas para a direita e uma para esquerda, qual doce susto.
descobrir que no meu sótão habita o branco demónio
com que num trago me aninho em 10 miligramas de paz.
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