segue-se a dor de não ser chuva,
de não ser torrente de água madrugadora
sob a fogueira que consome este país.
o maior dos incêndios cava silêncios inexplicáveis,
e nós rendidos à força cruel desta besta de lume,
vemos calcinados carros de horror,
estradas sem saída, ladeadas por paredes infernais,
florestas de cinza e tantas vidas feitas ruína,
homens, mulheres e crianças de uma triste Pompeia Lusitana.
aos Bombeiros e aos Homens destas e de outras terras,
(quantos deles enlutados também, meu Deus)
que lutam para apagar este círculo de inferno:
com a força dos heróis que os move por não deixar cair,
a esperança do que fazer com a cicatriz do amanhã,
o que fazer com este punhado de terra queimada.
silêncios de tantas vidas por florir.
Sem comentários:
Enviar um comentário