Assim foi o Café Poema onde se ouviu e declamou Zeca Afonso. Desde já agradeço a participação e dedicação de todos aqueles que compareceram para mais esta conversa de café em torno da poesia e dos poetas. Posto isto, aqui fica o nosso (vosso) poema colectivo.
Até Sempre.
As canções de intervenção que despertaram uma nação para a liberdade do cravo
A voz da saudade que percorre o céu estrelado onde o teu nome brilhará para sempre
Cantares de Maio, só pode ser global, de qualquer época
Amigo maior que o pensamento Alma maior que os poetas
Canções intemporais, a voz do fado de Coimbra e de um País suspenso pelos grilhões da tinta azul
Zeca fazes falta ainda por seres sempre
Zeca o símbolo da Liberdade
Zeca, saberemos todos que a Aurora que sonhaste despontou quando em cada rosto um amigo, um companheiro
Espírito livre
E a Liberdade pá?
A voz, os ritmos e a alma do Zeca conduziram-nos à idade da esperança
Enormemente e incessantemente
Continuamos todos a ser índios.
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